(Maria Iris no espetáculo “7 peles”)

Eu, sou como as plantas do meu sertão, não largo as minhas raízes por nada dessa vida. Mas, diferentes delas vou além, me estico, mudo as rotas em busca de caminhos novos para reviver o velho. Se caio, me levanto logo. E vou resistindo no tempo, esperando pela água fresca da próxima chuva que um dia vai molhar o chão do meu quintal. Trago na alma o calor e o profundo sol avermelhado que braseia os cenários de minhas memórias.

E assim, sigo passeando entre o real e o imaginário, me entretendo com a vida! Ora estou brincando, ora fincada nos seus apelos mais concretos que ela traz. Na verdade, eu Sou a memória viva, pulsante das marcas de muitas vidas que vieram antes de mim.

Um verdadeiro vulcão das emoções, que dorme

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